ATO UNIFICADO MARCA O DIA DE PARALISAÇÃO NA UFSJ

A ADUFSJ - Seção Sindical,  o Sinds-UFSJ e o DC, promoveram nesta segunda (11) um ato unificado de paralisação. O “Café com Lutas” aconteceu no pátio do Campus Santo Antônio (CSA) durante toda a tarde e contou com a participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes. 

Os manifestantes empunharam faixas e cartazes com dizeres como “Cortes não”, "Abaixo o autoritarismo na UFSJ”, “Pela dignidade dos terceirizados”, “Por uma UFSJ popular” e outros. 

Após a passagem dos manifestantes pela reitoria da universidade, o reitor Marcelo de Andrade se juntou ao ato para ouvir e esclarecer as dúvidas da comunidade acadêmica.  

Representando a ADUFSJ, a professora Tatiane Marina Pinto Godoy, 1ª secretária da seção sindical, expressou as dificuldades de comunicação que as entidades vêm enfrentando com a reitoria. Ela lembrou que a ADUFSJ solicitou, via ofício, um detalhamento do que tem sido anunciado sobre o corte do orçamento, logo após a reunião realizada em 23 de fevereiro. Esse ofício foi respondido na forma de um memorando encaminhado para coordenações e chefias de departamentos. E, ainda assim, o memorando não esclarece todas as dúvidas, uma vez que ainda restaram algumas divergências com relação ao que tem sido apresentado pela reitoria. “Então, o que a gente está solicitando é de que seja feita uma comunicação, talvez, com um pouco mais de empenho no detalhamento daquilo que está sendo colocado”, disse a docente. 

A 1ª Secretária da ADUFSJ também manifestou o incômodo da seção sindical com a posição da reitoria de que as demissões de terceirizados e a forma como elas foram feitas são de responsabilidade da empresa de contratação. “A gente está em uma universidade pública, o que a gente quer é que essa instituição seja gerida a partir dos princípios de uma instituição pública, ainda que a gente tenha contratos, ainda que a gente tenha terceirização”, sinaliza. 

Por fim, ela questionou como a universidade vai lidar com o impacto da redução desses postos de trabalho, impacto esse que vai atingir toda a comunidade acadêmica, técnico-administrativos, docentes e estudantes.  


No ato, os servidores e servidoras técnicos- administrativos informaram sobre a deflagração da greve da categoria, que pleiteia em nível nacional mudanças no enquadramento da sua carreira. Segundo eles, a categoria sofre com salários defasados e sobrecarga de trabalho, em função da não contratação de novos quadros. 

Os estudantes criticaram as demissões de terceirizados e cobraram da reitoria mais transparência na gestão da crise e a garantia de que não haverá aumento no preço do Restaurante Universitário (RU), nem cortes de bolsas e nem redução das políticas de assistência estudantil, entre outras pautas variadas. 

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