DOCENTES ENCERRAM PARALISAÇÃO COM AULÃO NO CDB

Os docentes da UFSJ, em assembleia da ADUFSJ - Seção Sindical realizada na terça (31), aderiram à Paralisação Nacional da Educação Federal nos dias 7 e 8 de novembro. 

Os docentes responsáveis pela disciplina “Interação Universidade  - Comunidade”, que faz parte do Projeto Optativas Integradas (POPI), encerraram a paralisação com um "aulão" realizado no pátio do Campus Dom Bosco (CDB), no final da tarde desta quarta (8). 

Aproveitando que a recomposição do orçamento das universidades federais é uma das demandas motivadoras da paralisação, a aula livre discutiu o impacto dos cortes no orçamento na extensão universitária. 

A professora Tatiane Godoy, primeira-secretária da ADUFSJ, iniciou a discussão contextualizando a paralisação, as demandas dos servidores, a situação do orçamento das federais, que está em queda desde 2016, e a situação da curricularização da extensão universitária, processo que consiste na adequação dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC), visando garantir um percentual mínimo de 10% na carga horária dos cursos para as atividades de extensão. 

Entre os alunos, professores e demais participantes do debate, foi citada a demanda externa por um orçamento que atenda às necessidades das universidades nos dias atuais, sendo uma parte dele definida para o investimento na extensão universitária.

Uma preocupação levantada por diversos membros do debate foi o foco da destinação dos recursos de extensão ser as áreas de tecnologia e inovação.  O entendimento geral é que, apesar de importantes, elas não são as únicas áreas que engrandecem uma universidade socialmente referenciada . 

Paralisação Nacional da Educação Federal

A paralisação teve como demandas pautas gerais do funcionalismo público federal e pautas específicas da categoria docente, algumas delas sendo: a inclusão do funcionalismo federal na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, a reestruturação das carreiras, a equiparação de benefícios entre servidores e servidoras dos diferentes Poderes, a revogação de medidas de Temer e Bolsonaro que prejudicam os servidores públicos federais e o conjunto da classe trabalhadora, o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, contrarreforma administrativa e a recomposição do orçamento das universidades e institutos federais. 

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