Comparecimento recorde às urnas legitima processo democrático de escolha do reitor da UFSJ

O número de votos em branco caiu 92,4% em relação à eleição passada; o de nulos, 63%

O apreço pela democracia e pela autonomia universitária fizeram o comparecimento da comunidade universitária às urnas na pesquisa informal para reitor em 2019 ser muito superior ao registrado na eleição passada, em 2016. O número de votos brancos e nulos também caiu expressivamente, mostrando o engajamento de alunos, professores e técnicos no processo eleitoral.

A abstenção entre os docentes foi a que teve a maior queda, ficando próxima dos 5%. Em 2016 ela havia sido de 26,51% e, em 2019, recuou para 21,55%. Os técnicos também compareceram à votação em maior número, provocando uma redução de 2,31% na abstenção. Se em 2016 o percentual de técnicos que se abstiveram de votar foi de 17,22%, em 2019 foi de apenas 14,91%. Somente entre os discentes o número se manteve estável, em torno de 79 pontos.

Outro dado que mostra o comprometimento dos eleitores foi a significativa redução dos votos brancos e nulos. Nesta eleição, apenas três professores e um aluno votaram em branco, provocando uma redução de 92,4%, se comparado com os 52 votos brancos apurados em 2016. A queda no número de votos nulos também contribuiu para o aumento dos votos válidos: ele foram 92 em 2016 e 34, este ano.

Essa melhora nos índices legitima ainda mais todo o processo de escolha do reitor pela UFSJ, uma vez que eleva também o percentual de votos válidos após os cálculos específicos feitos pela Comitê Executivo que coordenou toda a consulta informal. Em relação a 2016, quando apenas duas chapas disputaram o pleito, houve um aumento de 4,06% dos votos quando desconsiderados os brancos e os nulos.

Os números refletem o envolvimento da comunidade acadêmica no processo de escolha do reitor, que culminou com a elaboração da lista tríplice pelo Colégio Eleitoral, em votação ocorrida no dia 9/12. O professor Marcelo Pereira de Andrade, com 38 votos, foi o mais votado e encabeça a lista. Em seguida vêm as professoras Rosy Ribeiro e Elisa Tuler, empatadas com 14 votos cada, ficando a professora Rosy com o segundo lugar por ter mais tempo de UFSJ.

Os olhares de toda a UFSJ se voltam agora para o governo federal, que tem até o dia 5 de maio para definir o nome de quem vai conduzir a universidade de 2020 a 2024.

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